terça-feira, 31 de agosto de 2010

Saber

Eu não acredito! Então a Senhora ministra da educação , admite discutir a possibilidade de "não haver reprovações" no ensino secundário !? Bom . Estarão , decerto , na forja e em paralelo outras medidas que vão imprimir tal rigor e exigência no ensino que TODOS os alunos vão ser "conquistados" pelo dito ensino ; ser-lhes-a incutido de tal modo o gosto pelo trabalho , o sentido da responsabilidade , a atitude disciplinada ...muito bem se assim for ! Ou será ingenuidade da minha parte admitir que nas escolas portuguesas acabará , de uma vez por todas , a situação que todos conhecemos . Então qual será a reacção do aluno que se esforça , que trabalha e respeita e vê a seu lado outro que , sem o menor esforço , vê ser-lhe reconhecido (formalmente) o mesmo nível de conhecimento ?
E ,pergunto mais , que futuro espera um aluno que passa " administrativamente" sem a aquisição de conhecimentos e competências que lhe permitam competir com aqueles que estão
melhor preparados,no mundo do trabalho? E para onde caminha Portugal ?

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

(DES)ACORDO

Não querendo defraudar as expectativas dos milhares de visitantes deste espaço, aqui estou para vos transmitir a minha (tão ansiosamente aguardada) opinião sobre o famigerado (des)acordo ortográfico).
Sou contra TODOS os fundamentalismos e, ainda que os respeite, estou em desacordo com os puristas. A língua é o principal veículo que permite a comunicação entre as pessoas, é mesmo a sua mais nobre função. Gosto muito, mesmo muito, de ouvir o "português com açúcar". Contudo, no que toca a escrever...aí o caso afigura-se-me mais complicado.
Eu, de facto, estou com uma tremenda dificuldade em vestir o "fato"! Será o anteposto c uma inutilidade? Pois que seja,admito mesmo a possível irracionalidade desta minha rejeição mas que querem V.Exas ? Não sou capaz de viajar de elétrico, só o consigo fazer de eléctrico!
Importante é que o receptor receba e entenda a mensagem emitida, já o disse. Mas temo que se instale o desleixo e a anarquia na língua de Camões. Receio que as regras gramaticais; a grafia, a fonia etc. sejam atropeladas de tal modo que, de futuro, a "Pátria" de Pessoa se torne numa amálgama ininteligível...e teremos não uma maior facilidade de comunicação entre os milhões, e são muitos, de falantes em português, mas o seu contrário.
Fui claro? Pois não. Não fui! Mas pelo sim pelo não, sempre vos digo que, até que me provem que não tenho razão, vou continuar a escrever conforme aprendi com a minha querida professora do ensino primário, Dª.Ana Caeiro.